Parece bobo uma data comemorativa para o dia da terra, mas nesses últimos tempos é essêncial pararmos para pensar sobre isso.
O mercado têxtil é um caso raro de sucesso econômico na última década, tendo crescido em torno de 5,5% a cada ano. São 2,4 trilhões de dólares anuais movimentados no mundo todo, o que colocaria a indústria da moda como a 7ª maior economia do planeta se ela fosse um país. Tanto lucro, infelizmente, vem acompanhando por um enorme desperdício de tecidos e altas emissões de carbono.
A pesquisa convida os fabricantes de roupa a reverem a maneira como a moda é produzida, começando por mudar a ideia de que roupas são descartáveis. A produção em escala global, com roupas sendo desenhadas em um país, produzidas em outro e comercializada no mundo inteiro, também faz com que a indústria da moda seja responsável por 1,2 bilhão de toneladas de gases de efeito estufa por ano, valor que supera a aviação comercial e a indústria naval juntas.
Mas como vender e pensar sobre sustentábilidade?
Um relatório realizado pela parceria entre McKinsey & Company e Global Fashion Agenda avaliou os esforços necessários da indústria da moda no combate à poluição ambiental. A conclusão mostrou que as principais contribuições que as marcas podem fazer para o meio ambiente são: melhorar a mistura de materiais; aumentar o uso de transporte sustentável; melhorar as embalagens; descarbonizar as operações de varejo e reduzir a superprodução.
FONTE: www.ecycle.com.br